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China: onde os extremos se tocam. Trótski, revolução permanente e a crítica ao multilateralismo do capital na era Xi Jinping
Autor: André Barbieri
Seria a China uma alternativa socialista ao imperialismo belicista dos Estados Unidos e das potências ocidentais? Em “China: onde os extremos se tocam. Trótski, revolução permanente e a crítica ao multilateralismo do capital na era Xi Jinping” vemos que a realidade é mais complexa: a luta contra as atrocidades do imperialismo estadunidense e europeu não pode ser feita por meio de projetos nacionais expansionistas dentro do sistema de Estados do capital. Nesta interpretação marxista sobre o fenômeno chinês, André Barbieri desvela que, ao contrário de uma “esperança socialista”, a China de Xi Jinping constitui um elo orgânico na cadeia de sustentação do capitalismo global, a ela integrada e dela dependente.
No contexto convulsivo da crise econômica mundial, da Guerra da Ucrânia e do genocídio do povo palestino pelo Estado de Israel, a China busca desafiar seus rivais para alcançar a cumeeira do atual sistema econômico internacional. Como uma superpotência em ascensão, Pequim passou a disputar nichos de acumulação capitalista às potências tradicionais, projetando internacionalmente o poderio econômico de suas empresas estatais e privadas. A República Popular da China adquire, na vocação expansionista de seu projeto de “grande rejuvenescimento”, traços imperialistas, atuando como agente remodelador da ordem mundial dominada pelos Estados Unidos, em nome de uma nova ordem multilateral. O livro mostra que, diante do conflito entre o imperialismo norte-americano e o capitalismo bonapartista chinês, os socialistas precisam ter uma posição independente.
Nesta obra, o leitor encontrará uma análise materialista histórica do desenvolvimento moderno da China; a formação de sua classe trabalho nas circunstâncias particulares da política colonial ocidental; as revoluções e contrarrevoluções chinesas; os debates de estratégia que atravessaram o turbulento século XX; o papel do Partido Comunista Chinês ontem e hoje; e a necessidade de recuperar, de maneira criativa e inovadora, a teoria da revolução permanente, a hegemonia operária e a estratégia soviética no complexo tabuleiro da crise econômica internacional. Para isso, André Barbieri reconstroi os fundamentos teóricos do debate marxista à luz das interpretações de uma gama de intelectuais, clássicos e contemporâneos, que se ocuparam da China: Giovanni Arrighi, Perry Anderson, Alain Badiou, Domenico Losurdo, Isabella Weber, Michael Roberts, Slavoj Žižek, entre outros. Nesta rica composição de mosaicos, emerge uma visão nova sobre a possibilidade de reconstruir um imaginário socialista no século XXI, ligado à poderosa classe trabalhadora chinesa e à luta de classes na Ásia e em todo o mundo.
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